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Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Pé diabético



No final do ano passado, a Federação Internacional de Diabetes publicou a quinta edição de seu atlas que mostra o quadro atual da doença em escala global. Dos dados levantados pela instituição, vários são alarmantes. Atualmente, há no mundo 371 milhões de pessoas portadoras de diabetes com idades entre 20 e 79 anos – e este número é crescente em todos os países.
Além disso, metade das pessoas portadoras deste mal desconhece a sua condição. Por último, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com maior prevalência de diabetes: 13.4 milhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 6.5% da população entre 20 e 79 anos de idade.
Levando tudo isso em conta, não parece um exagero continuar alertando a população para os riscos que a doença oferece e os cuidados que ela requer. As imagens que ilustram esta matéria mostram os terríveis danos que diabetes pode causar ao corpo em apenas uma questão de dias.
Elas foram tiradas por um homem de 50 anos que havia desenvolvido lesões em seus pés depois que seus sapatos novos o machucaram. O homem, que era obeso, não tinha ideia de que estava sofrendo de diabetes.
As pequenas lesões rapidamente se transformaram em uma infecção plenamente desenvolvida. Dentro de alguns dias, o seu pé direito estava preto, soltando pus e precisando urgentemente de procedimento cirúrgico. Sua história, relatada na revista “New England Journal of Medicine”, destaca o impacto devastador que a diabetes pode ter em todas as partes do corpo – especialmente nos pés.

O que é Pé diabético?

O pé diabético é decorrente da Diabetes tipo 1 e tipo 2 e surge com o aparecimento de uma ferida ou infeccionada nos pés. O diabético tem que tomar muito cuidado com seus pés, pois a doença pode causar insensibilidade nas extremidades.
As altas taxas de açúcar no sague afetam a capacidade do organismo de combater uma infecção e cicatrizar um ferimento, portanto, um machucado no pé de uma pessoa com diabetes pode se tornar um problema muito grave. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.
pé diabético em 10 dias

Cuidados com o pé diabético:

  1. Observe diariamente os seus pés e a planta, o calcanhar e os espaços entre os dedos, para ver se há zonas de cor diferente, bolhas, fissuras, calosidades, inchaço… Se não lhe é possível fazê-lo, por dificuldade na posição, use um espelho e se tem dificuldade de visão peça auxílio a outra pessoa.
  2. Lave os Pés todos os dias, durante 2 ou 3 minutos, usando sabonete neutro e água tépida (verifique sempre a temperatura da água) e não os “ponha de molho”. Seque-os muito bem, em particular nas zonas entre os dedos. Aplique um creme hidratante na planta e no dorso, (não entre os dedos), massajando bem.
  3. Use meias de fibras naturais (como a lã ou o algodão) sem costuras e que não apertem nas pernas.
  4. Não aqueça os pés com bolsas de água quente, nem aproxime os pés de aquecedores, lareiras ou outras fontes de calor.
  5. Use sapatos confortáveis, adaptados ao seu pé, de forma que não haja zonas apertadas ou em que se exerça pressão excessiva. Os sapatos fechados protegem mais os pés, quer de “batidas ou topadas” quer de pedras ou areias.
  6. É importante manter os níveis de açúcar dentro do recomendado pelo seu médico. A Associação Americana de Diabetes recomenda que o nível de glicose no sangue não ultrapasse 130mg/dl em jejum e antes das refeições e fique abaixo de 180 mg/dl após duas horas depois das refeições. Para manter a glicemia dentro do nível ideal, siga a dieta orientada por seu médico ou nutricionista, evite porções grandes de carboidratos e tome seus remédios, caso faça uso de medicação, na dose e nos horários corretos.

Fonte: Ministério da saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes

Coleta de Papanicolau (Citologia Oncótica)

A coleta de material biológico para o exame Papanicolau deve ser realizado, na verdade, por enfermeiros ou médicos, porém, o auxiliar e o técnico de enfermagem participam do procedimento desde a orientação e preparo da paciente para o exame, quanto no preparo da sala de exames, quanto nos cuidados para o correto acondicionamento e transporte desse material biológico até que este seja enviado ao laboratório para serem feitas as análises do material. Mas, vejamos com maiores detalhes o que é e como deve ser coletado esse exame e qual a sua importância, além, também de cuidados de enfermagem específicos para uma coleta satisfatória.

Obs.: Pesquisas da área apontam que, muitas vezes os profissionais de enfermagem quando realizam coleta de materiais biológicos para exames, sejam estes, sangue, secreções, enfim, pelo oque observamos na prática diária, desconhecem os cuidados com a amostra biológica e, assim, muitas vezes, novas coletas de material biológico necessitam ser novamente colhidas pois tornam-se insatisfatórias para as análises, faz-se aqui necessária uma abordagem mais cuidadosa no ensino de como deve ser "coletada e manuseada cada tipo de amostra biológica seja para que tipo de exame esta esteja sendo obtida", buscando evitar assim perda-se sua qualidade para as análises ex: hemólise de sangue quando este não é transferido para o tubo da forma correta, quantidade insuficiente, esfregaço inadequado de secreções na lâmina, etc...

Se desejar , assista o vídeo do you tube sobre coleta de papanicolau que demonstra como é feito o exame.


O que é o Exame de Papanicolau:

Também conhecido como citologia oncótica ou prevenção de câncer de colo uterino, o Papanicolau consiste no estudo das células do cérvix (ou colo uterino que é a parte do útero que projeta-se ou aparece na vagina e, no momento do parto, é a parte que dilata-se, formando o canal do parto, nele localizam-se glândulas chamadas criptas do colo responsáveis pela produção do muco cervical). Também colhem-se células da vagina para analisar e identificar células alteradas com inflamação, displasia (É uma desorganização celular onde há alterações no tamanho, na forma, na organização e n° de mitoses aumentado, ultrapassa o limite de adaptação ocasionando lesões que podem ser reversíveis ou irreversíveis) ou neoplasia (nova formação celular anormal e aberrante).

De que locais obetêm-se as amostras celulares:

Primeiro, após o preparo prévio da paciente, insere-se o espéculo através do óstio vaginal para visualizar o colo uterino: (após a inserção do espéculo, de tamanho apropriado P,M que deve ser introduzido fechado, lubrificado apenas com SF 0,9% em posição vertical e ligeiramente inclinado e, após inserido, faz-se sua rotação em 90 graus, deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição transversa)

As células então podem ser colhidas do fundo de saco posterior da vagina (conhecido como fundo de saco vaginal ou fundo de saco de Douglas), do ectocérvice (abertura do colo) e também, da endocérvice (interior do colo). O conteúdo é então, espalhado sobre a lâmina (previamente identificada com as iniciais da paciente escritas na parte fosca da lâmina com lapís preto antes da coleta). O material colhido é espalhado na lâmina, sendo que o que é retirado de cada área do colo deve ser espalhado na lâmina em direção diferente para que haja na lâmina, ao final da coleta, três regiões (fundo de saco de Douglas, ectocérvice e endocérvice).

A mulher, para colher o exame NÂO DEVE:
  • estar menstruada;
  • usar duchas ou medicamentos vaginais por 48 horas antes do exame (pois ficará com toda a flora bacteriana normal alterada e também o epitélio celular local, prejudicando a análise eou o resultado obtido);
  • Ter contato sexual 24 horas antes do exame;
  • Gestantes só podem realizar o exame com médico ginecologista após o terceiro mês pelo risco da coleta da endocérvice (parte interna do colo onde insere-se no Papanicolau convencional a "escovinha" fazendo um giro de 360 graus que pode, em gestantes, desencadear alguma dilatação ou sangramento. Portanto, em gestantes o médico que realiza o exame não faz a coleta da endocérvice.


Técnica de Coleta e Preparo de Esfregaços
 
 
1. Acolher a paciente, orientá-la sobre o exame e seu procedimento e prepará-la para a coleta. Realizar o preenchimento do questionário da mulher com todas as informações solicitadas, lembrando que, após a coleta, desenha-se nesse questionário o aspecto visual do colo identificando áreas de lesão se houverem e dizendo se há secreção, tipo, quantidade, hiperemeia, verrugas, etc...
2. Preparar previamente todo o ambiente da sala de coleta e todos os materiais necessários ao exame. Para mais informações acesse: http://www.ipc.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=716&Itemid=248

Materiais Para Coleta do Papanicolau
3. Com todo o ambiente e materiais preparados, posicione a paciente deitada em posição ginecológica, bem na ponta da mesa (lembre-se de usar todos os EPI's: luvas descartáveis, jaleco de manga, óculos de proteção, máscara e, na mesa ginecológica, lençol descartável para cada paciente).
 
Paciente posicionada
 

4. Introduza o espéculo fechado e na vertical através do óstio vaginal e, só após inserí-lo, gire-o deixando-o na horizontal e só então abra-o para que ele afaste a muscula abrindo a vagina e expondo o colo para inspeção e coleta das amostras, veja na foto abaixo como se vê o colo uterino após a inserção do espéculo:
 
 

5. Com a espátula com reentrância tipo Ayre, retira-se material do fundo de saco de Douglas (com a extremidade redonda) e coloca-se em esfregaço na prte central da lâmina. Veja abixo a espátula de Ayre (mais acima) com suas reentrâncias e parte arrediondada e a escovinha (a de baixo) para coleta da endocérvice.
 
 

6. Ectocérvice (ou Junção escamocolunar - JEC): É a área externa da abertura do colo, onde, com a parte de reentrância da espátula, faz-se um giro total encostando a reentrância no orifício do colo mas sem penetrá-lo, pois esta é a coleta da parte externa do colo. O movimento deve ser firme e, em seguida, colocar o material retirado na lâmina junto a amostra de fundo de saco.

 
 
7. Endocérvice (canal cervical): Introduzir, no endocérvice (dentro do orifício do colo), delicadamente, a escovinha e girá-la em 360 graus. Distender o material na lâmina

O material deve ser fixado com citospray como mostra a foto acima para que não sejam alteradas as características das células.
É então, acondicionado em seu estojo (caixinha) identificada e enviado ao laboratório junto com o questionário totalmente preenchido para as análises.

terça-feira, 18 de junho de 2013



Insuficiência Renal Aguda


Insuficiência Renal Aguda (IRA) é a perda rápida de função renal devido a dano aos rins, resultando em retenção de produtos de degradação nitrogenados (uréia e creatinina) e não-nitrogenados, que são normalmente excretados pelo rim. Dependendo da severidade e da duração da disfunção renal, este acúmulo é acompanhado por distúrbios metabólicos, tais como acidose metabólica (acidificação do sangue) e hipercalemia (níveis elevados de potássio), mudanças no balanço hídrico corpóreo e efeitos em outros órgãos e sistemas. Pode ser caracterizada por oligúria ou por anúria (diminuição ou parada de produção de urina), embora a IRA não-oligúrica possa ocorrer. É uma doença grave e tratada como uma emergência médica.
Há três tipos de IRA dependendo do local onde se dão as alterações agudas: antes do rim, no rim e depois do rim: pré-renal, renal ou pós-renal:
Há quatro fases clínicas da IRA:
  • Ínicio: começa com a primeira agressão e termina quando a oligúria se desenvolve.
  • Oligúria: (volume urinário menor que 400ml/24hs) é acompanhado por uma elevação da concentração sérica dos elementos geralmente excretados pelos rins (uréia, creatinina, ácido úrico, ácidos orgânicos e cátions intracelulares – potássio e magnésio). A quantidade mínima de urina necessária para retirar do corpo as escórias do metabolismo normal é 400ml. Nesta fase que os sintomas de uremia e hipercalemia se desenvolve.
  • Período de diurese: o paciente apresenta débito urinário gradualmente crescente, que indica o início da recuperação da filtração glomerular.
  • Recuperação: indica melhora na função renal e pode levar de três a doze meses. Os valores laboratoriais irão retornar para um nível normal para o paciente. Embora haja uma reduação de 1 a 3% da taxa de filtração glomerular, isto nao é clinicamente significativo.
Manifestações clínicas e anormalidades laboratoriais
O paciente apresenta-se criticamente doente e letárgico, com náuseas persistentes, vômito e diarréia. A pele e as membranas mucosas apresentam-se secas, por desidratação, e a respiração pode ter o mesmo ador da urina. As manifestações do sistema nervoso central incluem sonolencia, cefaléia, tremores musculares e convulsões. Ocorrem tambem alterações no débito urinário, elevação dos níveis NUS e da creatinina, hipercalemia, acidose metabólica e anemia.
Cuidados de enfermagem
  • Monitorar a pele quanto a hidratação;
  • Monitorar os níveis hidroelétrolíticos séricos do paciente;
  • Realizar o balanço hídrico;
  • Monitorar os sinais vitais;
  • Avaliar níveis de Hct e Hb;
  • Manter o estado nutricional, fornecer dieta hipercalórica hipossódica, hipocalêmica com suplementos vitamínicos;
  • Orintar quanto a importância de restrições hídricas.
Insuficiencia renal crônica
É uma deteriorização progressiva, irreversível da função renal, na qual a capacidade do organismo de manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha, resultando em uremia. Pode ser causada por doenças sistemicas como diabtes mellitus, glomerulonefrite cronica, pielonefrite e hipertensão nao controlada. Eventulamente, torna-se necessário diálise ou transplante renal para sobrevivencia do paciente.
Fisiopatologia
A medida que a função renal diminui, os produtos finais do metabolismo proteico (que normalmente sao excretados na urina) acumulam-se no sangue.
  • Comprometimento da depuração renal;
  • Retenção de sódio e água;
  • Acidose;
  • Anemia;
  • Desiquilíbrio de cálcio e fósfaro.
Sinais e sintomas
  • Cardivasculares
  • Hipertensão;
  • Edema com cacifo;
  • Edema periorbital;
  • Atrito pericárdio;
  • Ergujamento das veias do pescoço.
  • Tegumentares
  • Pele com coloração cinza-bronze;
  • Pele seca, escamosa;
  • Prurido;
  • Equimoses;
  • Unhas finas, quebradiças;
  • Cabelo fino, áspero.
  • Pulmonares
  • Crepitação;
  • Escarro espesso, denso;
  • Dispnéia;
  • Respiração tipo Kussmaul.
  • Neurológicas
  • Fraqueza, fadiga;
  • Confusão;
  • Alterações no comportamento;
  • Convulsões;
  • Cansaço nas pernas;
  • Queimação na sola dos pés.
  • Musculoesqueléticas
  • Cãimbras musculares;
  • Perda da força muscular;
  • Fraturas ósseas;
  • Queda plantar.
  • Relacionado a procriação
  • Amenorréia;
  • Atrofia testicular.

Estágio da IRC
  • Estágio I: reserva renal diminuida, caracterizado por uma perda de 40 a 75% da função dos néfrons. Em geral nao apresenta sintomasporque os nefrons remanescentes sao capazes de realizar as funções normais do rim.
  • Estágio II: ocorre quando 75 a 50% da função dos néfrons foram perdidos, a creatinina e uréia aumentam, o rim perde sua capacidade de excretar a uréia e a anemia se desenvolve, assim, o paciente tem poliúria e nictúria.
  • Estágio III: a doença renal no estágio terminal é o estágio funcional, acontece quando excretam menos de 10% néfrons funcionando normalmente.
Terapia farmacológica
  • Antiácidos;
  • Agentes anti-hipertensivos e cardiovasculares;
  • Anticonvulsivantes.
Diagnóstico de enfermagem
  • Excesso de volume de líquido relacionado com o débito urinário diminuido.
Cuidados de enfermagem
  • Avaliar estado hídrico, peso, turgor;
  • Limitar a ingesta hídrica;
  • Avaliar o estado nutricional.
PESQUISAS INTERNET
DOENÇA RENAL CRÔNICA
A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão renal e geralmente perda progressiva e irreversível da função dos rins. Atualmente ela é definida pela presença de algum tipo de lesão renal mantida há pelo menos 3 meses com ou sem redução da função de filtração. Ela é classificada em estágios de acordo com a evolução conforme o quadro abaixo:
Estágio
Descrição
Filtração Glomerular (FG)
0
Risco de doença renal HAS,Diabetes, Familiar c/DRC
> 90 mL/min
1
Lesão renal
> 90mL/min
2
Lesão renal, leve FG
60 - 89 mL/min
3
Moderada FG
30 - 59 mL/min
4
Avançada FG
15 - 29 mL/min
5
Falência renal
< 15 mL/min


diálise ou transplante
É conhecido atualmente que cerca de um em cada 10 adultos é portador de doença renal crônica. A maioria destas pessoas não sabe que tem esta doença porque ela não costuma ocasionar sintomas, a não ser em fases muito avançadas. Em muitos casos o diagnóstico precoce e o tratamento da doença nas suas fases iniciais podem ajudar a prevenir que a doença progrida para fases mais avançadas (inclusive com a necessidade de tratamento com hemodiálise ou transplante de rim). Como a doença renal muitas vezes está associada com diabetes, pressão alta e doenças do coração, o seu tratamento também ajuda a evitar outras complicações como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e derrames. Por isso, é importante saber algumas coisas a respeito da doença renal e saber como preveni-la e detectá-la.
Os rins são os principais órgãos responsáveis pela eliminação de toxinas e substâncias, que não são mais importantes para o organismo. Eles também são fundamentais para manter os líquidos e sais do corpo em níveis adequados. Alem disso eles ajudam produzindo alguns hormônios e participam no controle da pressão arterial. Por isso, doenças nos rins e a sua perda de função levam a uma série de problemas como:

pressão alta

doenças no coração

anemia

inchume

alterações em ossos e nervos.
As pessoas com maior risco de ter doenças nos rins são aquelas que tem:

diabetes

pressão alta

pessoas com doença renal na família

idosos

pessoas com doenças cardiovasculares.
Apesar da doença renal não ocasionar muitos sintomas, é importante conhecer alguns sintomas que podem estar relacionados à doença renal:

fraqueza

cansaço

inchaço em rosto, pés ou pernas

dificuldades para urinar

urina com espuma

urina com alterações na sua cor (escura ou avermelhada)

aumento ou diminuição da quantidade de urina.
As principais causas de doença renal crônica são:

Hipertensão (pressão alta)

Diabetes

Glomerulonefrites

Doenças hereditárias como a Doença Policística

Obstruções (pedras nos rins, tumores)

Infecções nos rins
Como se Previne?
O mais importante a saber é que a doença renal e todas estas complicações mencionadas acima podem ser facilmente identificadas e o seu tratamento pode evitá-las.
Algumas medidas simples são capazes de detectar se você tem doença renal ou se tem maior risco de ser portador da mesma. Basta medir a pressão arterial e pedir ao seu médico para fazer um exame de urina, e a dosagem no sangue da creatinina. O exame de urina pode mostrar a presença de proteína, cuja presença continuada pode indicar uma lesão renal em fase inicial. A creatinina é uma substância do sangue que é filtrada pelos rins, por isso o seu aumento no sangue significa que há uma diminuição da função dos seus rins. Com a dosagem da creatinina no sangue o seu médico pode, através de fórmulas simples, calcular a filtração glomerular, verificar se você tem Doença Renal Crônica e em que estágio ela se encontra. Outra lembrança importante é que a doença renal em suas fases iniciais tem um tratamento simples e eficaz, principalmente a base de dieta, medicações para tratamento de pressão alta e diabetes, quando estas doenças estiverem presentes e remédios para reduzir a eliminação de proteínas pelos rins.
Em resumo, a doença renal crônica é comum, pode ser uma ameaça para a sua saúde, é fácil de identificar e tem um tratamento eficaz. Caso você tenha dúvidas não hesite em procurar o seu médico para obter mais informações e fazer uma revisão de saúde.
Abaixo, você pode fazer um teste bastante simples que vai dizer qual o risco de você ter doença renal.
Recomendações que as pessoas com Doença Renal Crônica devem seguir:

Manter a pressão arterial controlada

Reduzir a ingestão de sal

Reduzir o potássio

Manter os níveis de glicose sob controle, se diabético

Evitar o uso de antiinflamatórios

Moderar o consumo de proteína animal (carnes, ovos e leites e derivados).
Fonte: ARCH INTERN MED, vol. 167, 26/02/2007, p. 378. – SCREENING FOR OCCULT RENAL DISEASE (SCORED)
Autor: Bárbara Melissa Sant’Ana

domingo, 3 de fevereiro de 2013




Dez Erros que um Profissional Deve Evitar:





1.Trabalhar infeliz.

 A infelicidade bloqueia a mente, tolhe as ideias, reduz o pique produtivo e é causa de falhas e acidentes de trabalho.
Dica: Se o ambiente ou o que você faz não lhe traz felicidade e prazer, mude de profissão ou de empresa. A sinergia trabalho-felicidade é uma usina dentro de nós a gerar, para a empresa produtividade, para nós crescimento profissional.


2.Sentir-se incompetente. 

Você produz, mas não acredita no seu potencial. Acha que seus conhecimentos são insuficientes para certos trabalhos, embora saiba que pode fazê-los eficientemente. Inseguro, tem medo do novo, de cometer erros ou de não fazer benfeito.
Dica: Procure alguém experiente para conversar, aferir suas competências e elevar a autoconfiança. Ponha “para fora” seu expertise, suas habilidades, dê o melhor de si e surpreenda.


3.Imaturidade. 

Brincadeiras com coisas sérias, piadas fora de hora, não cumprir horários e cronogramas, deixar para os outros responsabilidades que são suas, são alguns exemplos de imaturidade.
Dica: Você pode até ser jovem para uma função adulta, mas, lembre-se, a conduta faz o homem. A imaturidade está mais nos pensamentos e nas ações do que na idade física.


4.Falta de valorização própria. 

Você tem um cabedal de conhecimento, disposição para enfrentar desafios, mas não se autovaloriza. A falta de orgulho, de amor no que faz e o fazer pelo simples ganho financeiro o torna mediano, um profissional sem luz própria.
Dica: Coloque para cima a autoestima. “Você é mais você!”. Valorize suas habilidades, seu saber, sua cultura. Se você não se valorizar, ninguém o fará por você.


5.Trabalhar em excesso.

 A ideia de levar serviço para casa e trocar o laser pelo fazer pode ser um indutor de melhor remuneração, mas certamente é também da fadiga física e do estresse. Sua jornada de trabalho na empresa já o leva aos limites das forças. Evite ao máximo a dupla jornada.
Dica: Mesmo que você adore trabalhar, seja racional e não faça mais do que suas energias permitem. Ganhar dinheiro e perder saúde não é uma combinação inteligente.


6.Irritar-se facilmente. 

Quando um colega discorda dos seus métodos você perde a paciência, muda o humor e esbraveja. Com isso perde a razão e diminui seu conceito profissional.
Dica: Evite reações automáticas. Controle a irritação. Reflita, inspire fundo e avalie o que lhe é proposto. Há boas sugestões que podem se somar às suas e propiciar trabalhos em alto nível.


7.Achar-se o “sabe tudo”. 

Erro fatal. Recicle essa autoavaliação. Você pode saber muito de muita coisa, mas não sabe tudo de tudo. De repente você pode ser questionado e ter que se dobrar a perguntas sem respostas.
Dica: Aceite o saber dos outros. Interaja harmonicamente procurando ensinar e aprender. Diálogo em alto nível traz melhoria nas relações humanas e profissionais.


8.Desistir sem lutar. Por medo de errar, ou por insegurança na própria capacidade, diz “não” aos novos desafios que o farão pensar, agir e alterar sua rotina.
Dica: Cobre de si mesmo mais garra e ousadia. Se estiver dentro das suas habilidades ouse, participe, tente. Jamais deixe-se vencer antes de lutar.


9.Ter desculpas prontas para possíveis erros. 

Preocupe-se em fazer correto e bem feito os serviços que lhe compete. Não se preste a ser criativo nas desculpas e sem criatividade no trabalho.
Dica: Sucessivas desculpas para sucessivos erros farão com que percebam suas manobras e subterfúgios. Ligue-se no trabalho, dê toques de arte e qualidade e melhore a confiança e o respeito superior.


10.Recuar, desistir das ações. 

Recuar nem sempre é sinal de fraqueza; pode ser estratégia para reabastecer-se de energias e novas ideias e voltar à luta ainda mais disposto e preparado.
Dica: Num momento crítico, quando você perceber que vai falhar ou perder o controle, para, recue e refortaleça-se. Ao retomar o passo estará pronto para evoluir no serviço e na profissão.
Autor: Inácio Dantas.

Fonte: rhevolution.net

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Câncer de osso 





Assim como os demais tipos de câncer, os tumores ósseos também são doenças derivadas do crescimento anormal de células em alguma parte do esqueleto e/ou dos tecidos que o recobrem.
Podem ser primários, quando se desenvolvem originalmente no próprio tecido musculoesquelético, ou secundários, quando provêm de algum outro tumor que se espalhou – processo conhecido como metástase.
As lesões primárias ocorrem com mais freqüência em crianças, adolescentes e adultos jovens, sobretudo do sexo masculino, tendo apresentações que variam conforme a célula envolvida, o tecido vizinho acometido e a área óssea afetada. As principais incluem o osteossarcoma, mais encontrado em ossos longos, como os do braço e os da perna, e o sarcoma de Ewing, mais comum em ossos chatos, a exemplo das costelas, da bacia e das vértebras.
Ao contrário da metástase óssea, que não está associada a altas taxas de mortalidade, os tumores primários costumam ser bastante agressivos e se disseminam rapidamente pelos órgãos e tecidos. Por essa razão, quanto mais precoce for seu diagnóstico, maior a sobrevida do portador da doença.
Felizmente, essas lesões são consideradas raras na população pediátrica, uma vez que representam 6% dos casos de câncer nesse grupo e têm uma incidência estimada em cinco casos a cada 1 milhão de crianças.

Causas e sintomas
O sintoma inicial do câncer de osso é o surgimento de dor na parte envolvida, que começa leve, melhora com analgésicos e aos poucos vai aumentando, tanto na intensidade quanto na duração, até se tornar persistente. Essa manifestação não piora com a atividade física e normalmente se intensifica à noite. Além da dor, metade dos portadores apresenta inchaço no local do tumor. Existe ainda a possibilidade de haver fraturas espontâneas.
Como de praxe, as causas do câncer de osso primário são pouco conhecidas. Estudos demonstram que crianças que possuem certas doenças genéticas provocadas por alterações em determinados genes, têm maior predisposição para desenvolver alguns tipos de tumores ósseos. Outras teorias sugerem que a exposição à radiação de qualquer tipo – mesmo a terapêutica – também esteja relacionada com o desenvolvimento desse câncer.
A hereditariedade igualmente é considerada um fator de risco, ou seja, o fato de haver algum caso na família. Já as metástases ósseas derivam de outros cânceres, especialmente os de mama, pulmão, rim, tiróide e próstata.

Exames e diagnósticos
O médico pode suspeitar do tumor ósseo diante de dor localizada e persistente, mas a localização da lesão invariavelmente requer um exame de imagem, como a radiografia e/ou a tomografia. A confirmação do câncer, no entanto, depende da realização de uma biópsia, pois existem também tumores benignos no osso.
Feito com anestesia local, esse exame consiste na retirada de um fragmento do tumor para posterior análise da natureza de suas alterações – se benigna ou maligna – e estudo de suas características. Uma vez confirmado o diagnóstico, outros exames de imagem são necessários para conhecer a extensão da doença e pesquisar eventuais metástases, a exemplo da ressonância magnética, da cintilografia óssea e, mais recentemente, do PET/CT, um método que combina em um mesmo aparelho a avaliação anatômica pela tomografia computadorizada e uma avaliação funcional dos tecidos envolvidos pela tomografia por emissão de pósitrons, o que permite uma análise muito mais acurada dos tumores.

Tratamento e prevenções
Como as causas dos tumores ósseos primários são desconhecidas, não há nenhuma medida de prevenção primária, ou seja, que as pessoas possam adotar por si próprias, para evitar a doença.
Para quem tem casos na família, no entanto, é recomendável manter um acompanhamento médico mais estrito, a fim de rastrear lesões suspeitas ainda no começo. Por sua vez, quem já teve um câncer curado em algum outro órgão, principalmente em mama, pulmão, rim, próstata e tiróide, não pode abrir mão de fazer as consultas e os exames de rotina, nos intervalos estabelecidos pelo oncologista. Esse cuidado não evita o surgimento de novos focos, mas torna possível identificar qualquer alteração ainda em seu estágio inicial.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Cofen lança programa Falando de Enfermagem


O projeto “Falando de Enfermagem” é uma iniciativa do Cofen, por meio do Programa Proficiência, e busca ser um canal dinâmico e interativo de educação continuada. O objetivo é facilitar o acesso às novidades nas áreas de Saúde e Enfermagem, trazendo profissionais qualificados para tratar de temas importantes do dia a dia profissional, colaborando, assim, para uma maior expansão do conhecimento.
Assista o vídeo:





fonte: COREN BA

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012





O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas.
Existem 4 tipos diferentes desse vírus: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da doença.
Observação importante: Depois de muitos anos sem registro de nenhum caso de contaminação, o sorotipo 4 voltou a circular em alguns estados do Brasil. Especialmente as crianças e os jovens não desenvolveram imunidade contra ele. Por isso e para evitar a dispersão desse vírus, o Ministério da Saúde determinou que todos os casos suspeitos de dengue 4 sejam considerados de comunicação compulsória às autoridades sanitárias no prazo de 24 horas.
Sintomas
A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento especializado.
a) Dengue clássica
Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39º a 40º), de início repentino, associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos, vermelhidão no corpo (exantema) e coceira. Num período de 3 a 7 dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem, mas pode persistir um quadro de prostração e fraqueza durante algumas semanas.
Nas crianças, o sintoma inicial também é a febre alta acompanhada apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia. O exantema pode estar presente ou não.
b) Dengue hemorrágica
As manifestações iniciais da dengue hemorrágica são as mesmas da forma clássica. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival, vaginal, rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas), além de outros. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.
c) Síndrome do choque associado à dengue
O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações: alterações neurológicas (delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia), sintomas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva, derrame pleural. As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença.
Diagnóstico
O diagnóstico de certeza da dengue é laboratorial. Pode ser obtido por isolamento direto do vírus no sangue nos 3 a 5 dias iniciais da doença ou por exames de sangue para detectar anticorpos contra o vírus (testes sorológicos).
A prova do laço está indicada nos casos com suspeita de dengue, porque avalia a fragilidade capilar e pode refletir a queda do número de plaquetas.
Vacina
Uma vacina contra os quatro tipos da dengue, desenvolvida a partir de uma cepa do vírus vivo, geneticamente modificado, está sendo testada em humanos. Até o momento os voluntários não apresentaram reações adversas.
Tratamento
Não existe tratamento específico contra o vírus da dengue. Tomar muito líquido para evitar desidratação e utilizar medicamentos para baixar a febre e analgésicos são as medidas de rotina para aliviar os sintomas.
Pacientes com dengue, ou com suspeita da doença, precisam de assistência médica. Sob nenhum pretexto, devem recorrer à automedicação, pois jamais podem usar antitérmicos que contenham ácido acetilsalecílico (AAS, Aspirina, Melhoral, etc.), nem anti-inflamatórios (Voltaren, diclofenaco de sódio, Scaflan), que interferem no processo de coagulação do sangue.