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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Pé diabético



No final do ano passado, a Federação Internacional de Diabetes publicou a quinta edição de seu atlas que mostra o quadro atual da doença em escala global. Dos dados levantados pela instituição, vários são alarmantes. Atualmente, há no mundo 371 milhões de pessoas portadoras de diabetes com idades entre 20 e 79 anos – e este número é crescente em todos os países.
Além disso, metade das pessoas portadoras deste mal desconhece a sua condição. Por último, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com maior prevalência de diabetes: 13.4 milhões de pessoas, o que corresponde a aproximadamente 6.5% da população entre 20 e 79 anos de idade.
Levando tudo isso em conta, não parece um exagero continuar alertando a população para os riscos que a doença oferece e os cuidados que ela requer. As imagens que ilustram esta matéria mostram os terríveis danos que diabetes pode causar ao corpo em apenas uma questão de dias.
Elas foram tiradas por um homem de 50 anos que havia desenvolvido lesões em seus pés depois que seus sapatos novos o machucaram. O homem, que era obeso, não tinha ideia de que estava sofrendo de diabetes.
As pequenas lesões rapidamente se transformaram em uma infecção plenamente desenvolvida. Dentro de alguns dias, o seu pé direito estava preto, soltando pus e precisando urgentemente de procedimento cirúrgico. Sua história, relatada na revista “New England Journal of Medicine”, destaca o impacto devastador que a diabetes pode ter em todas as partes do corpo – especialmente nos pés.

O que é Pé diabético?

O pé diabético é decorrente da Diabetes tipo 1 e tipo 2 e surge com o aparecimento de uma ferida ou infeccionada nos pés. O diabético tem que tomar muito cuidado com seus pés, pois a doença pode causar insensibilidade nas extremidades.
As altas taxas de açúcar no sague afetam a capacidade do organismo de combater uma infecção e cicatrizar um ferimento, portanto, um machucado no pé de uma pessoa com diabetes pode se tornar um problema muito grave. Qualquer ferimento nos pés deve ser tratado rapidamente para evitar complicações que possam levar à amputação do membro afetado.
pé diabético em 10 dias

Cuidados com o pé diabético:

  1. Observe diariamente os seus pés e a planta, o calcanhar e os espaços entre os dedos, para ver se há zonas de cor diferente, bolhas, fissuras, calosidades, inchaço… Se não lhe é possível fazê-lo, por dificuldade na posição, use um espelho e se tem dificuldade de visão peça auxílio a outra pessoa.
  2. Lave os Pés todos os dias, durante 2 ou 3 minutos, usando sabonete neutro e água tépida (verifique sempre a temperatura da água) e não os “ponha de molho”. Seque-os muito bem, em particular nas zonas entre os dedos. Aplique um creme hidratante na planta e no dorso, (não entre os dedos), massajando bem.
  3. Use meias de fibras naturais (como a lã ou o algodão) sem costuras e que não apertem nas pernas.
  4. Não aqueça os pés com bolsas de água quente, nem aproxime os pés de aquecedores, lareiras ou outras fontes de calor.
  5. Use sapatos confortáveis, adaptados ao seu pé, de forma que não haja zonas apertadas ou em que se exerça pressão excessiva. Os sapatos fechados protegem mais os pés, quer de “batidas ou topadas” quer de pedras ou areias.
  6. É importante manter os níveis de açúcar dentro do recomendado pelo seu médico. A Associação Americana de Diabetes recomenda que o nível de glicose no sangue não ultrapasse 130mg/dl em jejum e antes das refeições e fique abaixo de 180 mg/dl após duas horas depois das refeições. Para manter a glicemia dentro do nível ideal, siga a dieta orientada por seu médico ou nutricionista, evite porções grandes de carboidratos e tome seus remédios, caso faça uso de medicação, na dose e nos horários corretos.

Fonte: Ministério da saúde e Sociedade Brasileira de Diabetes

Coleta de Papanicolau (Citologia Oncótica)

A coleta de material biológico para o exame Papanicolau deve ser realizado, na verdade, por enfermeiros ou médicos, porém, o auxiliar e o técnico de enfermagem participam do procedimento desde a orientação e preparo da paciente para o exame, quanto no preparo da sala de exames, quanto nos cuidados para o correto acondicionamento e transporte desse material biológico até que este seja enviado ao laboratório para serem feitas as análises do material. Mas, vejamos com maiores detalhes o que é e como deve ser coletado esse exame e qual a sua importância, além, também de cuidados de enfermagem específicos para uma coleta satisfatória.

Obs.: Pesquisas da área apontam que, muitas vezes os profissionais de enfermagem quando realizam coleta de materiais biológicos para exames, sejam estes, sangue, secreções, enfim, pelo oque observamos na prática diária, desconhecem os cuidados com a amostra biológica e, assim, muitas vezes, novas coletas de material biológico necessitam ser novamente colhidas pois tornam-se insatisfatórias para as análises, faz-se aqui necessária uma abordagem mais cuidadosa no ensino de como deve ser "coletada e manuseada cada tipo de amostra biológica seja para que tipo de exame esta esteja sendo obtida", buscando evitar assim perda-se sua qualidade para as análises ex: hemólise de sangue quando este não é transferido para o tubo da forma correta, quantidade insuficiente, esfregaço inadequado de secreções na lâmina, etc...

Se desejar , assista o vídeo do you tube sobre coleta de papanicolau que demonstra como é feito o exame.


O que é o Exame de Papanicolau:

Também conhecido como citologia oncótica ou prevenção de câncer de colo uterino, o Papanicolau consiste no estudo das células do cérvix (ou colo uterino que é a parte do útero que projeta-se ou aparece na vagina e, no momento do parto, é a parte que dilata-se, formando o canal do parto, nele localizam-se glândulas chamadas criptas do colo responsáveis pela produção do muco cervical). Também colhem-se células da vagina para analisar e identificar células alteradas com inflamação, displasia (É uma desorganização celular onde há alterações no tamanho, na forma, na organização e n° de mitoses aumentado, ultrapassa o limite de adaptação ocasionando lesões que podem ser reversíveis ou irreversíveis) ou neoplasia (nova formação celular anormal e aberrante).

De que locais obetêm-se as amostras celulares:

Primeiro, após o preparo prévio da paciente, insere-se o espéculo através do óstio vaginal para visualizar o colo uterino: (após a inserção do espéculo, de tamanho apropriado P,M que deve ser introduzido fechado, lubrificado apenas com SF 0,9% em posição vertical e ligeiramente inclinado e, após inserido, faz-se sua rotação em 90 graus, deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura do espéculo fique na posição transversa)

As células então podem ser colhidas do fundo de saco posterior da vagina (conhecido como fundo de saco vaginal ou fundo de saco de Douglas), do ectocérvice (abertura do colo) e também, da endocérvice (interior do colo). O conteúdo é então, espalhado sobre a lâmina (previamente identificada com as iniciais da paciente escritas na parte fosca da lâmina com lapís preto antes da coleta). O material colhido é espalhado na lâmina, sendo que o que é retirado de cada área do colo deve ser espalhado na lâmina em direção diferente para que haja na lâmina, ao final da coleta, três regiões (fundo de saco de Douglas, ectocérvice e endocérvice).

A mulher, para colher o exame NÂO DEVE:
  • estar menstruada;
  • usar duchas ou medicamentos vaginais por 48 horas antes do exame (pois ficará com toda a flora bacteriana normal alterada e também o epitélio celular local, prejudicando a análise eou o resultado obtido);
  • Ter contato sexual 24 horas antes do exame;
  • Gestantes só podem realizar o exame com médico ginecologista após o terceiro mês pelo risco da coleta da endocérvice (parte interna do colo onde insere-se no Papanicolau convencional a "escovinha" fazendo um giro de 360 graus que pode, em gestantes, desencadear alguma dilatação ou sangramento. Portanto, em gestantes o médico que realiza o exame não faz a coleta da endocérvice.


Técnica de Coleta e Preparo de Esfregaços
 
 
1. Acolher a paciente, orientá-la sobre o exame e seu procedimento e prepará-la para a coleta. Realizar o preenchimento do questionário da mulher com todas as informações solicitadas, lembrando que, após a coleta, desenha-se nesse questionário o aspecto visual do colo identificando áreas de lesão se houverem e dizendo se há secreção, tipo, quantidade, hiperemeia, verrugas, etc...
2. Preparar previamente todo o ambiente da sala de coleta e todos os materiais necessários ao exame. Para mais informações acesse: http://www.ipc.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=716&Itemid=248

Materiais Para Coleta do Papanicolau
3. Com todo o ambiente e materiais preparados, posicione a paciente deitada em posição ginecológica, bem na ponta da mesa (lembre-se de usar todos os EPI's: luvas descartáveis, jaleco de manga, óculos de proteção, máscara e, na mesa ginecológica, lençol descartável para cada paciente).
 
Paciente posicionada
 

4. Introduza o espéculo fechado e na vertical através do óstio vaginal e, só após inserí-lo, gire-o deixando-o na horizontal e só então abra-o para que ele afaste a muscula abrindo a vagina e expondo o colo para inspeção e coleta das amostras, veja na foto abaixo como se vê o colo uterino após a inserção do espéculo:
 
 

5. Com a espátula com reentrância tipo Ayre, retira-se material do fundo de saco de Douglas (com a extremidade redonda) e coloca-se em esfregaço na prte central da lâmina. Veja abixo a espátula de Ayre (mais acima) com suas reentrâncias e parte arrediondada e a escovinha (a de baixo) para coleta da endocérvice.
 
 

6. Ectocérvice (ou Junção escamocolunar - JEC): É a área externa da abertura do colo, onde, com a parte de reentrância da espátula, faz-se um giro total encostando a reentrância no orifício do colo mas sem penetrá-lo, pois esta é a coleta da parte externa do colo. O movimento deve ser firme e, em seguida, colocar o material retirado na lâmina junto a amostra de fundo de saco.

 
 
7. Endocérvice (canal cervical): Introduzir, no endocérvice (dentro do orifício do colo), delicadamente, a escovinha e girá-la em 360 graus. Distender o material na lâmina

O material deve ser fixado com citospray como mostra a foto acima para que não sejam alteradas as características das células.
É então, acondicionado em seu estojo (caixinha) identificada e enviado ao laboratório junto com o questionário totalmente preenchido para as análises.